"Sexo verbal não faz meu estilo, palavras são erros e os erros são seus... Não quero lembrar que eu erro também."
Renato Russo
"As palavras surgiram num sonho e eu as escrevi quando acordei, sem saber ao certo o que significavam ou a quem se aplicavam"
Neil Gaiman

sábado, 23 de novembro de 2013

Eu não sei. Talvez eu esteja errada. Mas eu não concordo com essas definições de amor que vemos por aí. Definições criadas para, no fundo, consolar quem não foi amado. O amor assim chega a ser indiferente e frio: “ah, o amor verdadeiro deseja que o outro seja feliz, mesmo sem mim”, “o amor verdadeiro liberta” e por ai vai. Eu não concordo. O amor pra mim é mais simples que isso. Não é um sentimento divino. Não traz culpa. E assim como nós, tem seus defeitos e seus contraditórios. Sentimos ciúmes, saudade, queremos perto, queremos abraçar, cuidar, acariciar. Sua simplicidade está nisso. Está em, no fundo, querer que quem amamos fique perto de nós e não longe. Que choremos quando isso não acontece. Que fiquemos com raiva e nos revoltemos com a vida. O amor é simples. Não é religião. Não tem regra nem modo de conduta pré-definido. Não é perfeito. Não faz sentido. Não exige. Não cobra. Não julga. Simplesmente tem o mesmo cerne de quem o carrega: humanidade.

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