"Sexo verbal não faz meu estilo, palavras são erros e os erros são seus... Não quero lembrar que eu erro também."
Renato Russo
"As palavras surgiram num sonho e eu as escrevi quando acordei, sem saber ao certo o que significavam ou a quem se aplicavam"
Neil Gaiman

sábado, 21 de janeiro de 2012

O que  a gente deveria fazer quando nos deixam à sombra de nossos travesseiros?
Quando o carinho se transforma em indiferença.
Quando as palavras viram desdém e deboche?
Até quando bloqueamos a hostilidade que o mundo nos ensinou a ter?
Até quando cometeremos os mesmos erros, sabendo que magoamos alguém com eles?
E nos arrependemos... E pedimos desculpas... e cometemos de novo?
Até quando precisaremos percorrer caminhos árduos pra conseguir aquilo que não deveria demandar sofrimento?
O que fazer com os pensamentos que vagam sozinhos, e não acham seu par?
O que se faz com a importância que damos à alguém que jamais vai se importar?
Até que ponto temos que manter os braços abertos?
Qual a hora certa de fechar?
Devemos abandonar quem amamos? Ser hostis também? Vagos? Vazios? Indiferentes?
O que fazer quando as palavras são maiores que as atitudes? E quando as palavras também somem?
O que fazer com a saudade de quem se foi, mas ainda está aqui?
Eu não sei...
Realmente não sei o que fazer...

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