E parece que o tempo vai passando e a gente aprende a se acostumar. Acostumamo-nos com a ausência e a não sentir saudade. Acostumamos-nos a não ouvir, e a não pedir. Acostumamos com o “deixa pra lá” e o “é assim mesmo”. Acomodamos na inércia. Aceitamos o ócio. E enquanto o tempo passa, não vemos o que deixamos de fazer, e as oportunidades se perdem. O dia se perde. O sonho se perde. A vontade, o brilho e a empolgação se vão. Tudo porque nos acomodamos com o que é mais fácil, por demandar menos, não doer nada e não causar revoluções.
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